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«Recordai bem isto: um cristão é um homem e uma mulher de alegria, de alegria no Senhor; um homem e uma mulher de assombro» (Papa Francisco).

Na Capela de Santa Marta, o papa Francisco inaugurou uma maneira nova de viver o encontro matutino da Missa. O núcleo desta originalidade bergogliana encontra-se nas suas homilias pronunciadas de forma improvisada, sem nunca recorrer a apontamentos, com uma linguagem transparente e incisiva. De facto, como escreve Gianfranco Ravasi no Prefácio, «o papa Francisco ama o que é essencial, ou seja, a declaração simples e incisiva, sem ramificações nem frases subordinadas complexas». Neste terceiro volume, foram reunidas cerca de duzentas transcrições organizadas por jornalistas da Rádio Vaticana. Uma ocasião extraordinária para apreender, através destes textos únicos, a natureza e a visão de um grande pregador que oferece a chave para entrar no coração da Palavra divina, reconciliando todos.

«Os tempos mudam, e nós, cristãos, devemos mudar constantemente. Devemos mudar, arraigados na fé em Jesus Cristo, firmes na verdade do Evangelho, mas devemos mover-nos continuamente segundo os sinais dos tempos. Somos livres. Somos livres pelo dom da liberdade que Jesus Cristo nos deu. A nossa tarefa, porém, é olhar para aquilo que acontece dentro de nós, discernir os nossos sentimentos e os nossos pensamentos, e olhar para aquilo que acontece à nossa volta e discernir os sinais dos tempos. Com silêncio, com reflexão e com oração.»

Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, em 1936, numa família de origem italiana, e licenciou-se em Química.

Com 22 anos, iniciou o seu noviciato na Companhia de Jesus, primeiro no Chile e depois em Buenos Aires, onde, em 1963, terminou o curso de Filosofia.

Em 2013 foi eleito Papa da Igreja Católica e Chefe de Estado do Vaticano com o nome de Francisco I, após a abdicação do Papa Bento XVI.

É o primeiro papa nascido no continente americano, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1200 anos e também o primeiro papa jesuíta da História.