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Weil defende que cada indivíduo possui uma expetativa inata de ser objeto do bem — e não do mal —, e argumenta que é essa expetativa que o torna sagrado.
Foi discípula de Alain (Émile-Auguste Chartier) e aluna na École Normale Supérieure. Formou-se em Filosofia em 1931. Em 1933 foi professora de Filosofia em Roanne. A partir de 1934 e durante dois anos, foi operária na Renault, alistando-se em 1936 nas Brigadas Internacionais, que lutavam em Espanha ao lado dos republicanos. Em 1941, trabalhou como operária agrícola.
Em 1942, partiu para Nova Iorque e depois para Londres, onde trabalhou para a Resistência Francesa, que combatia sob as ordens do general De Gaulle. Demitiu-se dos seus cargos em julho de 1943. Atacada por tuberculose, recusou alimentar-se para partilhar o sofrimento dos franceses que permaneciam sob a ocupação nazi do seu país. Morreu a 24 de agosto de 1943 no Grosvenor Sanatorium. Deixou uma obra vasta, composta por mais de cinquenta ensaios, numerosos artigos e uma ampla correspondência.