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Através de um colectânea de textos, alguns foram publicados em jornais e o último, Deixem-me Falar-vos de Jesus Cristo, foi apresentado na Catedral de Notre Dame, em Paris, o autor tenta falar do impossível: de milagre que aconteceu à cerca de 2000 anos com o aparecimento de Jesus Cristo, Deus omnipresente que decidiu descer à Terra e nasceu como um vulgar menino.

E esse menino fez-se jovem e falou com os sábios na sinagoga e o jovem transformou-se em homem e esse homem espalhou a semente do amor, do perdão, da paz. Dizia Ele que se devia «amar os inimigos, dar a outra face, convidar os podres e aleijados para a festa, deixou tudo para O seguir.

E foi a Ele que O condenaram e O mataram como um criminoso e a partir daí começou-se a celebrar o seu aniversário. Primeiro entre os mais próximos, passando depois para outros mais distantes até ser comemorado a nível mundial.

Foi com este nascimento que o mundo mudou: passou-se a medir o tempo com base nele: o antes e depois de Cristo.

João César das Neves é doutorado em Economia e autor de vários livros e artigos científicos nessa área.

É professor na Universidade Católica Portuguesa e presidente do Conselho Científico da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da mesma universidade. Foi também conselheiro para os assuntos económicos do ex-primeiro ministro português Aníbal Cavaco Silva e investigador do Banco de Portugal. Os diversos livros e artigos que publicou na área da economia centram-se em domínios como o desenvolvimento económico, a macroeconomia, a ética económica e a história económica e do pensamento económico.

É também colaborador regular do Diário de Notícias e membro de várias organizações católicas.

No âmbito da ficção tem já publicados os seguintes títulos na Principia – Crónicas do Céu(Novembro, 2002), Contos de Natal (Outubro, 2001) e Parábolas sobre Jesus (Março, 2001) e O Primeiro Dia (Setembro 2003). No âmbito do ensaio, a Principia publicou ainda os seus livros O Que É a Economia? (Maio, 2003), A Economia de Deus (Julho, 2001) e O Nobel da Economia (Dezembro, 1998).