Título: A Força do Silêncio
Autor: Robert Sarah e Nicolas Diat
Ano de edição ou reimpressão: 2017
Editora: Lucerna
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 229 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 272
Peso: 400g
ISBN: 9789898809438
Numa época cada vez mais barulhenta, em que a tecnologia e os bens materiais não cessam de alargar a sua influência, pode parecer um empreendimento arrojado escrever um livro sobre o silêncio. Contudo, o mundo produz tantos ruídos que a procura de pequenos oásis de silêncio se torna ainda mais necessária. Para o cardeal Robert Sarah, à força de tanto descartar o que é divino, o homem moderno mergulhou num enorme vazio que é uma provação angustiante e opressora.
O cardeal vem por isso lembrar que a vida é uma relação silenciosa entre o que há de mais íntimo no homem e Deus. O silêncio é indispensável para a escuta da música de Deus; e a oração nasce do silêncio e volta incessantemente a ele de uma forma cada vez mais profunda. Nesta conversa com Nicolas Diat, o cardeal Sarah interroga-se: os homens que não conhecem o silêncio poderão alguma vez atingir a verdade, a beleza e o amor? A resposta é clara: tudo o que é grande e criador implica silêncio. Deus é silêncio.
Depois do sucesso internacional de Deus ou nada, que já foi traduzido para 14 línguas e publicado em Portugal pela Lucerna (2016), o cardeal Robert Sarah propõe-se agora dar ao tema do silêncio todo o destaque que ele indubitavelmente merece. O texto do diálogo entre o cardeal Robert Sarah e Nicolas Diat é seguido de uma conversa excecional de ambos com Dom Dysmas de Lassus, prior da Grande Cartuxa e prior geral da Ordem dos Cartuxos.
Robert Sarah nasceu em Ourous, na arquidiocese de Conakry, na Guiné, em 15 de junho de 1945. Ordenado sacerdote em 20 de julho de 1969, foi depois enviado a Roma, onde obteve o mestrado em Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana.
Em Roma enriqueceu sua formação cultural no Pontifício Instituto Bíblico, aprofundando-a, em seguida, com um período de estudos no Studium Biblicum Franciscanum de Jerusalém. De volta à pátria, foi pároco e depois reitor do seminário menor de Kindia. Nomeado arcebispo de Conakry em 13 de agosto de 1979, foi consagrado em 8 de dezembro do mesmo ano. Em seguida, foi administrador apostólico de Kankan, presidente da Conferência Episcopal da Guiné e presidente da Conferência Episcopal Regional da África Ocidental Francófona (Cerao).
Em outubro de 2001 foi nomeado secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, ofício que desenvolveu por nove anos, até 7 de outubro de 2010, quando Bento XVI o designou presidente do Pontifício Conselho "Cor Unum". Foi criado cardeal por Bento XVI no consistório de 20 de novembro de 2010.