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Paulo está preso por causa do Evangelho e adverte Timóteo, seu discípulo e cooperador, que também lhe pode vir a suceder a mesma coisa. E termina confessando com júbilo e firme ousadia que a Palavra de Deus continua à solta e ninguém a consegue aprisionar. É esta a âncora de Paulo, e deve ser também o baluarte firme de Timóteo. O equívoco dos poderosos e mentirosos que prenderam Paulo foi que, ao prender Paulo, pensaram que também amuralhavam e secavam a fonte do Evangelho, e, portanto, o Evangelho no seu todo.
Desconheciam que não era Paulo que levava o Evangelho, mas que era o Evangelho que levava Paulo! As correntes e as espadas do poder podem prender e decapitar Paulo, mas nada podem fazer para amuralhar e secar a torrente do Evangelho. Ao contrário, será o Evangelho a espada de dois gumes que rasgará por dentro e destruirá todo o poder orgulhoso, gorduroso, mentiroso e satânico que se lhe opuser (Hebreus 4,12; cf. Salmo 2,6; Apocalipse 1,16; 2,12). Nas Cartas Pastorais aqui reunidas encontrará o leitor múltiplos acenos de índole pastoral. Portanto, muita Evangelização, isto é, vivência e transmissão da fé, muito Evangelho com os desafios que ele impõe, sobretudo de ordem paradigmática, metodologias várias, viáveis, praticáveis.
Em Jerusalém, frequentou o Studium Biblicum Franciscanum. Foi professor no Seminário Maior de Luanda, na Universidade Católica Portuguesa, no Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes, e em múltiplas Instituições Culturais e Eclesiais. Foi Reitor do Seminário da Boa Nova, Superior Geral da Sociedade Missionária da Boa Nova, Membro da Congregação para a Evangelização dos Povos.
Recebeu a Ordenação Episcopal em 23 de setembro de 2007. Foi Bispo Auxiliar de Braga, e é Bispo de Lamego desde 29 de janeiro de 2012. Conta mais de 20 livros publicados, várias Entradas na Enciclopédia Verbo Século XXI, múltiplos Ensaios e Artigos publicados em Coletâneas e Revistas.