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Pretendemos olhar para a forma como podemos justificar a propriedade na Igreja, integrando este direito de propriedade na pessoa da Igreja enquanto sociedade humana organizada que está presente e atua no tempo e na história dos homens acompanhando o seu caminho até à consumação do Reino anunciado por Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Alexandre Sá

A Igreja tem a responsabilidade de dedicar o melhor cuidado na administração dos bens temporais ao serviço das suas finalidades: o culto divino, a honesta sustentação do clero, o apostolado e as obras de caridade, especialmente ao serviço dos pobres (cf. cân. 1254 §2). Congratulo-me, por isso, com a publicação do estudo: o direito de propriedade na Igreja – uma abordagem humanística e canónica.

† José Manuel Cordeiro, Arcebispo Metropolita de Braga

Alexandre Agostinho Teixeira de Sá (1978), natural de Vila Nova de Famalicão, é presbítero da Arquidiocese de Braga (2009).

Licenciou-se em Gestão de Empresas, na Universidade do Minho (1996-2001) e em Teologia, na Faculdade de Teologia de Braga da UCP (2001-2006). Entre 2010 e 2012 frequentou o 2.º grau canónico em Doutrina Social da Igreja, na Faculdade de Teologia do Porto da UCP. Em 2015 concluiu a pós-graduação em Direito Matrimonial Canónico na UCP e em 2018 a pós-graduação em Direito Matrimonial e Processual Canónico na Universidade de Navarra. Em 2022 obteve a licenciatura em Direito Canónico na Universidade Pontifícia de Salamanca.

Antes da ordenação presbiteral foi professor de EMRC (2002-2006). Depois foi pároco em diversas paróquias de Vila Verde (2009-2011) e Celorico de Basto (2011-2013). Atualmente é pároco no arciprestado de Braga. Desde 2016 é oficial do Tribunal Eclesiástico Metropolitano Bracarense, desempenhando atualmente os ofícios de Defensor do Vínculo e Promotor de Justiça.

É assistente Arquidiocesano do Renovamento Carismático Católico. É ainda membro da Ordem dos Contabilistas Certificados.