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Sacerdote da Prelatura do Opus Dei desde 1955, Hugo de Azevedo privou de perto com o seu Fundador, S. Josemaria Escrivá.

É por isso privilegiada e particularmente interessante a perspetiva que nos deixa neste livro sobre o Fundador e a sua especial relação com Portugal, Fátima e os portugueses. Tendo o autor estado «presente em quase todas essas ocasiões […] o relato adquire valor testemunhal; e era importante recolher de algum modo o clima familiar da convivência com S. Josemaria».

Por isso se dedica o autor a dar conta das viagens que S. Josemaria fez ao nosso país, do que nelas promoveu e com quem se encontrou, das tertúlias fecundas que proporcionou aos nossos conterrâneos naqueles anos em que esta instituição da Igreja Católica ia ganhando raízes um pouco por todo o mundo. Na verdade, «são sem fim as recordações que deixou em cada país por onde passou, procurando aproximar as pessoas de Deus. Registá-las é um dever; dá-las a conhecer, também: aquilo a que nestes dias se chama “realidade aumentada”. Isto é, ver e ouvir mais de perto e mais extensamente o que até as grandes biografias têm de resumir».