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É cada vez mais aceite e reconhecido, o papel crucial que a espiritualidade desempenha na promoção da saúde junto do doente… À semelhança de outros profissionais de saúde, é necessário ter em conta, a psicologia do doente e técnicas psicológicas de ajuda.

O acompanhamento espiritual exige, portanto, muito mais do que boa vontade ou de uma simples atitude de caridade, exige também dos assistentes espirituais e capelães uma necessidade de profissionalização para atuarem e saberem estar no hospital moderno, em colaboração de igual para igual.

Este livro apresenta os conceitos, técnicas e práticas da Relação de Ajuda com o objetivo de sensibilizar, promover e formar para uma assistência espiritual centrada na pessoa e preocupada com a qualidade e a excelência no modo de acompanhar doentes, isto é, no seu modo de se relacionar e de comunicar.

Capelão hospitalar há 33 anos, a missão tornou-o mais grato pela vida e mais atento aos outros. Fala da fé que se encontra nas enfermarias e da dor que precisa de ser escutada. E de quem a escute.

Em 1986 respondeu à chamada para ser capelão hospitalar do IPO de Lisboa e nove anos depois vestiria a bata no Santa Maria. Passaram 33 anos de uma vida dedicada ao acompanhamento espiritual nos hospitais, ao lado do sofrimento e da reconciliação com a vida e com a fé.

Coordenador nacional das capelanias hospitalares e capelão hospitalar do Centro Hospitalar Lisboa Norte, que além do Santa Maria integra o Hospital Pulido Valente.